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SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO

 

OFICINA DE TEATRO :  “ A MÁSCARA NEUTRA E A PANTOMIMA “

PERÍODO: DE 30.09 À 26.10.2004

COORDENADOR: JOÃO MATVICHUC

 

R E L A T Ó R I O

 

          A Oficina constou de sete encontros, cada um com duração de três horas, onde desenvolvemos um trabalho de conteúdo teórico e prático, tendo como objetivo desenvolver no aluno a criatividade, confiança e o conhecimento da técnica de palco.

          No primeiro dia iniciamos a parte teórica com o histórico da Arte da Mímica  -  Formas de Mímica  -  Origem da Pantomima  -  Pantomima Antiga  -  Clássica  -  Romântica e Moderna.

          Propriedades básicas da Pantomima com atividades práticas de ação simples.

          Solicitado material para a confecção da Máscara Neutra e informações sobre a mesma.

          Nos encontros subsequentes trabalhamos com :

Descoberta do Movimento  ( equilíbrio, desequilíbrio, gravidade, compensação, acento do movimento, ritmo e impulso )  -  Teoria e exercício com expressão corporal.

Descoberta Gestual  Individual  -  Improviso de Pantomima com situação inicial dada previamente.

Sensibilização com explanação teórica envolvendo a Percepção Sensorial com exercícios e improvisos de Pantomimas genéricas.

Trabalho emocional com os alunos realizando Pantomimas e trabalhando com  um estado emocional específico, em diferentes situações  -  Confecção da Máscara Neutra.

Improvisos com a Máscara Neutra, como ferramenta para o trabalho da expressão, eliminado-se a expressão fisionômica.

Trabalho de Pantomima com texto clássico ( “Hamlet” e “ O Auto da Barca do Inferno “ ) com encenação de avaliação final.

          A Oficina teve um ótimo aproveitamento; os alunos demonstraram  interesse, bom relacionamento e boa receptividade. O grupo esteve sempre motivado, com atenção, emoção, energia e muita ação.

 

PUBLICO ALVO....:  Estudantes e interessados em teatro.

CARGA HORÁRIA:  20 horas.

PERÍODO..............:   De 30 de Setembro à 26 de Setembro de 2004

LOCAL..................:   Secretaria de Cultura de São Vicente – SECULT

DIAS DA SEMANA:  Terças e quintas feiras.

 

PROFESSORA DE TEATRO E COORDENADORA ASSISTENTE:

MARIA DE FÁTIMA QUEIROZ PINHO MATVICHUC ( FÁTIMA QUEIROZ )

 

ALUNOS:

01 -  ALEXANDRE ALVES  SALVADOR

02 -  CAMILA RODRIGUES FERREIRA

03 -  CHRISTIANE NATACHA GOZZA

04 -  FRANCISCO DANILO A. DE SOUZA

05 -  GERSON DE FARIAS AQUINO

06 -  J0BSON GIL RICCARDI

07 -  JUAN EMMANUEL A. DOS SANTOS

08 -  JUSCILAINE DOS SANTOS SANTANA

09 -  LEONARDO RODRIGUES FERREIRA

10 -  LUCIANNA MARIA TEIXEIRA

11 -  MAYRA D. DA COSTA SANTOS

12 -  MELISSA DOS ANJOS NUNES

13 -  NATHALJA ALVES CÕRTES

14 -  PRISCILA FONSECA NASCIMENTO

15 -  RAQUEL DE ARAÚJO SILVA

16 -  ROSEMARY S. DE ALBUQUERQUE

17 -  ROSEMARY SANTANA NEVES DE SOUZA

18 -  ANA PAULA RODRIGUES FERREIRA

19 -  FERNANDA DE OLIVEIRA

20 -  RODNEY CARDOSO

21 -  MÔNICA C. BARBOSA

22 -  WANESSA GUTIERREZ

23 -  PRISCILA SANTOS BEZERRA

24 -  WILLIAM GONÇALVES FERNANDES (CONVIDADO).

 

 

 

TEXTO TEATRAL

 

“ RAMELETE  NA  BARCA  DO  INFERNO “

                         ( Fátima Queiroz )

           ( Show teatral apresentado no teatro da  Vila de São Vicente )

 

          Há muitos anos no País da Dinamarca, vivia um Príncipe muito perturbado, que tinha como objeto de estimação uma caveira, sua confidente. --( Entra Hamlet )  --  Hamlet, este era o seu nome, vivia atormentado e insistentemente perguntava à caveira: “ser ou não ser ?... eis a questão !”  --  E sem resposta se abandonava ao desânimo e depressão.

          Havia também a doce donzela Ofélia, que não lhe dava sossego.

          ( Entra Ofélia com a Dança do Tigrão ) .

         Desde que lhe dera uns amassos, Ofélia não largava do seu pé.

( Ofélia se atira aos seus pés, abraçando e beijando ). --  Tinha até ciúme da caveira.  --  ( Tenta tirar a caveira de Hamlet, cai e abraça suas pernas, ele a empurra e ela sai chorando desesperada, puxando os cabelos. )

          Pobre Hamlet, agora talvez  pudesse tirar uma soneca.  Mas...eis que surge o Fantasma do seu pai para assustá-lo.  ( Surge o Fantasma ).

           É... o Fantasma veio cobrar vingança, pois morrera assassinado pelo próprio irmão,   --     ( O Fantasma aponta o Rei, que passa rápido no fundo da cena ),  que casou com a Rainha tornando-se Rei. E ele Fantasma clamava por vingança !  --  ( O Fantasma sai  levando a caveira ).

          O Príncipe Hamlet passava por uma fase de “inferno astral “ e a Rainha sua mãe,  ( Entra a Rainha ) se preocupava muito com tal situação. Achava mesmo que ele estava ficando meio “ maluquete “. -- ( Hamlet adormece no colo da mãe  -- ( Entra Ofélia louca  --   Mas quem realmente enlouqueceu  foi Ofélia. Coitada !

          ( A Rainha sai conduzindo Ofélia - No fundo o Fantasma passa lentamente segurando a caveira e assustando Hamlet   --  Entram o Rei e a Rainha tomando vinho. --  Entra o cortejo carregando o corpo de Ofélia ).

          A loucura de Ofélia levou-a a morte. A infeliz se suicidou afogando - se no lago, pois não sabia nadar. Seu irmão Laertes, transtornado ataca Hamlet.  ( Cena da luta e das mortes ).  Restou uma montanha de mortos. - E assim, passaram para uma outra dimensão, onde lentamente se aproximam duas barcas, uma  da Glória do céu e a outra da expiação do Inferno que vão aguardar os condenados e os agraciados.

         ( Coreografia das Barcas e dos mortos ). Todos são condenados à Barca do Inferno, mas Hamlet se recusa a embarca. Quando surgem duas crianças, ( entram as crianças ) símbolos da inocência. O Diabo ataca, mas o Anjo intervém e as conduz á Barca da Salvação. E...SURPRESA ! Hamlet vê a figura do pai com sua caveirinha e corre ao seu encontro. E finalmente todos partem para a viagem eterna.

F I M   

 

010203

 

 

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