Quando o coração bate com a arritmia da mágoa
E todo ser sofre, se revolta, grita e luta.
E o desamor do mundo aflige minh'alma
Eu olho para o céu !
Se o desgaste de viver, o abandono a pobreza
A incerteza do futuro
Tudo me leva à tristeza.
Eu olho para o céu !
Quando o medo e a solidão
Fantasmas da minha história
Rindo, espreitam na escuridão
Eu olho para o céu !
E vejo as nuvens sorrindo
O sol radiante, o vento zunindo
A natureza toda me saudando
E me incentivando
E feliz
Eu olho para o céu !
E de repente uma força estranha
Cresce em mim e sinto paz.
Faz-me sentir feliz e me enche de coragem
De que ainda tenho vida
De que ainda sou capaz
De olhar para o céu...
(Poesia publicada na Revista "Momento do Poeta" Nr. 13
Dezembro de 2002, pela Secretaria de Cultura de São Vicente).
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