Casal de jovens, diante de uma caverna pré-histórica. Ela, uma linda e escultural morena clara, cabelos negros compridos, coberta apenas com uma pele animal. Ele, um másculo guerreiro moreno, além da pele, porta, brande e bate nela com violência um porrete de pedra. Ouve-se gritos, gemidos e sons guturais. Ela, cansada de apanhar, crava uma pedra lascada em suas costas e foge.

Após uma passagem do tempo, o mesmo casal, no mundo atual, numa agência bancária, ela, agora Eucléia e ele, Fernando, funcionários com o mesmo cargo, contam seus vencimentos. O salário dele é o triplo dela. Inconformada, esparrama o dinheiro dele pelo chão e sai batendo a porta.

Nova passagem do tempo e numa rua aparecem Rosicleide e Lucy, com um convite de casamento na mão, comentam sobre o enlace matrimonial da amiga Eucléia, com Adamastor, jovem e franzino programador de Informática. Acham que ele não vai dar conta do recado de suas obrigações maritais e isso acaba se comprovando, quando ele se recusa ir pra cama com Eucléia, alegando ter muito trabalho de programação para fazer. Ela acaba se interessando por uma apostila de Informática, estuda e acaba se profissionalizando em computação, abre com o marido uma escola, onde também leciona. O trabalho exaustivo e a alimentação irregular de Adamastor, provocam sua morte, por anorexia.

Na volta do cemitério, Eucléia tem problemas com seu carro, leva-o até uma oficina mecânica, onde conhece Jesualdo, jovem mecânico com 30 anos, rapaz bonito e musculoso que se interessa e acaba casando com ela, conforme se pode verificar através do novo convite enviado às amigas. Rosicleide e Lucy. Elas comentem sobre a virilidade de Jesualdo, achando que dessa vez ele vai resolver a carência sexual da esposa. Ele ensina-lhe sua profissão e a transforma numa profissional e sócia de sua oficina.

A presença de uma bonita, sensual e talentosa mulher-mecânica atrai muitos clientes masculinos. Surge nova tragédia, após telefonema da delegacia, comunicando-lhe a morte de Jesualdo, afogado, numa enchente do Buraco do Ademar, após chuva torrencial paulistana.

No velório, Eucléia conhece o pastor evangélico Emmanuel, que consola e a leva a conhecer sua igreja. Novo casamento e uma nova profissão para Eucléia: pregadora, cantora e maestrina do Coral Gospel. Certa noite, durante o culto, Emmanuel se empolga tanto com sua pregação, que cai fulminado por um infarto. Velório, muito choro, o consolo das amigas Rosicleide e Lucy e o inesperado apoio de Lourival, irmão de Rosicleide, que se prontifica pagar todas as despesas do enterro. Da amizade a um novo casamento, foi um passo. Após cerimônia nupcial, os noivos se recolhem ao seu apartamento, na parte superior de um prédio, para ter a tão almejada lua de mel. Descrição dos detalhes que antecipam o colóquio amoroso, o momento em que se retiram para o quarto, fechando a porta, para que um intruso (câmera) não se adentre à alcova e a revelação, na fachada do prédio, onde numa placa luminosa de néon, pode-se ler o nome da nova empresa do casal, em substituição da igreja evangélica: AGÊNCIA FUNERÁRIA DE LOURIVAL.

Destaca-se em todos os casamentos, a predominância do interesse financeiro dos maridos em relação ao trabalho profissional de Eucléia, pois viam nela o símbolo de uma caixa registradora, sempre se abrindo, para captar os lucros das empresas envolvidas.

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