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on/off

1.  Seleção de Partido Alto do Candeia
2.  Pecado Capital 
3.  Pelo Telefone 
4.  Samba da Beija Flor do Rio de Janeiro sobre  São Vicente.  

 

 


“ CONSTRUINDO  A  IMAGEM  DO  SAMBA “

  Candeia

  NÃO DEIXE O SAMBA MORRER

NÃO DEIXE O SAMBA ACABAR

O MORRO FOI  FEITO DE SAMBA

DE SAMBA PRA GENTE SAMBAR “

 

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 (João) - Esses versos não foram  feitos por qualquer um e quem os fez, sabia do que estava falando. – Falava do samba de raiz, que vai chegando com o toque do cavaco,  o pandeiro do ritmista, com a batida do Surdo, marcando o compasso do coração do sambista (como diz Mestre Carlos), avisando que o Partido é de primeira e não vai deixar o samba cair.

 

( O grupo canta “Não deixe o samba morrer”, em seguida Marcelo Laranja fala sobre a origem do samba ).

 

Marcelo Laranja: - Origem e História do Samba

Origem

Obras e historiadores se contradizem ao falar da origem do samba. É realmente difícil dizer com precisão quando, como e onde nasceu esse ritmo. Mas um livro lançado pela prefeitura de Petrolina, nos trás uma noção sobre a pré-história desse antigo movimento.
Segundo o escritor, a pré-história do samba começou com duas tribos; os Curumbás, do interior do Nordeste, na época da seca do Sertão, iam para o litoral com o intuito de ganhar dinheiro, e para festejar a colheita eles levavam viola e dançavam o "semba", como era chamado. E com os Amocreves, que levavam especiarias para vender no litoral, principalmente em Goiana. À noite, quando acabavam o trabalho, também dançavam o "semba". Existe uma gramática na língua Cariri de 1699, que já falava do samba.
O contato com o negro, que possui um grande potencial de assimilação, fez com que o samba ganhasse mais 'beleza', incluindo nele as palmas e a umbigada. "Todo engenho tinha uma roda de samba. Com os negros, ele ganhou o atabaque, a cuíca e o gongo". Um fato importante é que os índios e caboclos desceram para o Sul pelo interior e os negros difundiram esse ritmo pelo litoral.

 

1917 -  (João) - A música “Pelo Telefone “ de autoria de Ernestro  dos Santos, o Donga, foi o  primeiro samba gravado e registrado, fazendo com que o  samba fosse considerado como gênero musical. Posteriormente, a música também foi atribuída a Mauro de Almeida.        

( O grupo canta “pelo telefone” )

1920 -  (Rosana) - E o samba pede passagem com  os grandes Sinhô ( José Barbosa da Silva ) e Caninha ( José Luís de Morais ) – E o ritmo domina os blocos carnavalescos surgidos nos bairros cariocas do Estácio, Oswaldo Cruz, Morro da Mangueira e São Carlos.. – Assim nascem as Escolas de Samba com Ismael Silva, Bid,  Marçal e os grandes mestres como Cartola ( da Mangueira ), Antenor Gargalhada ( do Salgueiro ) e outros.

( O grupo canta “Jura “ ).

1930 -  (Rosana) - O samba é assimilado por artistas da Classe Média como Noel Rosa, Ary Barroso e Antônio Almeida. E aí surgem o Samba Canção, o Samba Enredo ( usado nas Escolas de Samba ), o Samba Choro e o Samba de Breque.

( Fátima canta o samba de breque “Pela primeira vez que fui à gafieira )

( O grupo em seguida canta: Diga Espelho Meu )

 

( Ivone ) - Final dos anos 50 surge a Bossa Nova, que trouxe para o samba elementos harmônicos da música norte americana, modificando a acentuação rítmica. Foi o início da presença universitária, marginalizando os compositores mais ligados às raízes do samba. O samba continuou a ser cultivado na sua forma tradicional nos morros.

 

1960     (Anderson) -  O Show Rosa de Ouro revelou ao público nomes como o de Clementina de Jesus, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Jair do Cavaquinho e Paulinho da Viola.

( Anderson canta “Pecado Capital” )

(Anderson) - Outros veteranos que merecem destaque no mundo do samba  são os Mestres Candeia, Zé Keti e o baiano Batatinha.

( Anderson canta “Partido Alto” de Candeia )

1970 (Eduardo) – O samba atinge o clímax com  alta vendagem no mercado do disco com Martinho da Vila, Beth Carvalho, Clara Nunes, Alcione, e os compositores João Nogueira,  Ney Lopes,  Wilson Moreira e Roberto Ribeiro.

 

1980 (Paulo) – Nessa década se destacam os  grandes interpretes  como: Lecy Brandão, Zeca Pagodinho,  Jovelina Pérola Negra, Bezerra da Silva e a dupla Arlindo Cruz e Sombrinha.  E a partir do Bloco Cacique de Ramos ( no Rio de janeiro ) o  Grupo Fundo de Quintal, tornou-se uma referencia num estilo original chamado Pagode, que teve como madrinha Beth Carvalho e começou-se a usar  instrumentos pouco comuns em rodas de samba, como o banjo,  o tan-tan  e o repique de mão.

 

1990 (Paulo) -  O rótulo Pagode começou a ser usado para denominar uma espécie de samba-pop, inspirado na balada romântica, que deu sucessos a grupos como: Raça Negra, Negritude Jr.,  Art Popular,  Só Pra Contrariar  e  outros  mais.

Mas, não podemos  deixar de falar do samba de São Paulo e aí destacamos, Paulo Vanzolini, Carlinhos Vergueiro, Eduardo Godin,  Geraldo Fiume e a grande  figura  de Adoniran  Barbosa com seu famoso “ Trem das Onze”.

( O grupo canta “Trem da Onze“ )

E vamos finalizar com chave de ouro,  falando do samba da Baixada Santista, com seus Blocos Carnavalescos, suas Escolas de Samba, seus  grandes sambistas,  compositores e aplaudindo a nossa  São Vicente, que foi homenageada no Carnaval carioca deste ano, pela Escola de Samba Beija-Flor, com o samba enredo e participantes aqui desta cidade.

 

(O Grupo sai cantando o Samba Enredo 2000 da Beija Flor do Rio de Janeiro, que homenageia a Primeira Vila do Brasil (São Vicente).

 

 

( Obs. texto extraído de pesquisas efetuadas na Internet )

Fátima Queiroz

 

Roda de Samba de Partido Alto (componentes):

Marcelo Laranja – Mestre Carlos – Diogo - João – Fátima – Rosana – Ivone – Anderson – Eduardo – Paulo - Marcelinho 

Coordenação Geral dos Trabalhos: Professor Carlos Alberto Andreoli.

São Vicente, 06 de Dezembro de 2003

   

 

 

Contato com a autora através do  E-Mail:  ivanfat@ig.com.br

                                                                              ivanfat@itelefonica.com.br 

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